quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Dyrce Araújo


Foto: Facebook
Dyrce Araújo - Nasceu no dia 03 de junho, na cidade de Rio Branco – Acre. Formada em Letras, educadora e escritora. Trabalhou por 15 anos na Fundação Cultural Cassiano Ricardo, dirigiu a Biblioteca Pública Cassiano Ricardo, em São José dos Campos - SP; foi diretora de Cultura da Fundação Cultural de Jacareí e personalidade cultural, em 2002, pela Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos - SP. Sua obra integra diversas antologias poéticas publicadas em várias partes do país. Consta como verbete do Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras. 
O texto de Sônia Gabriel e Zenilda Lua conta que "enquanto a casa dormia, Dyrce Araújo gestou, pariu e lapidou poemas que calam profundamente em seus leitores. Sua poesia nos permite caminhar pelas pistas esculpidas em palavras que nos invadem, tomam, sufocam até não podermos mais deixar de viver. Personagem de imagem forte na cultura joseense, a acreana banhou-se nas águas mornas do rio Amazonas, venceu tormentas e propôs mudanças. A autora de ‘Quando a Casa Dorme’, ‘Pecado Imortal’ e ‘Sagrada Paixão’ é mãe de quatro, ensina, dirige, adere e resolve.
Certa vez, foi notícia que fazia camisetas com seus poemas escancarados no peito: as poemisetas. Alguns alunos, como tantos que a professora Dyrce já formou, plagiaram. Em cartolinas coloridas feito camisetas, desenharam poemas de Cassiano Ricardo, de Patativa do Assaré, de Cora Coralina e de Dyrce Araújo. As penduraram em varais de barbante para que esvoaçassem no verde do Parque da Cidade. Tudo de singela feitura para a majestade da poesia.
Recentemente, no evento ‘Sarau: Elas por Eles’, a escritora foi homenageada pelo ator Wallace Puosso. Numa cena bossa-nova, ele e um banquinho foram o suficiente para levar a construtora de versos e a plateia às lágrimas. Emocionou-se e nós pensamos como poderia a poetisa não saber o quanto seus versos ecoam pela cidade? Fez tão bem seu ofício que seus versos a antecedem, sempre. Conhecemos primeiro sua obra. Depois, sabemos de seu viver a poesia. A pessoa tornou-se coadjuvante de seu talento.
Sorvido o primeiro encontro, fica evidente que ela é flor de gênio doce, porém exigente, oferta de prazer, amizade, alegria e ouro. Tece poemas com a graça, dor e fineza de uma menina rara, arteira e consagrada de paixão e zelo. Sem ignorar o quinhão de todos os pecados, ela segue desistindo de silêncio, nos enternecendo de bonança e prumo. Altiva, como são as damas de gênio talentoso, Dyrce Araújo é a própria poesia em estado natural." 
Atualmente, lapida novo livro de poesias que, esperamos todos, seja lançado muito brevemente.


Por Ela


Quando a Casa Dorme.  Massao Ohno Editora, São Paulo - SP, 1982.
Pecado Imortal. São José dos Campos - SP, 1985.
Sagrada Paixão. Escrituras Editora, São Paulo - SP, 1996.

Tem poemas publicados em diversas antologias, dentre elas: Antologia Mulheres de São José; 1ª edição, Editora Scortesse, 1992. 2ª edição, Editora Independente, 1997.
Antologia da nova poesia brasileira, organização da escritora Olga Savary, ​​1990.


Capas de algumas obras de Dyrce Araújo


Sobre Ela

COELHO, Nelly Novaes. Dicionário de Escritoras Brasileiras. Editora Escrituras, São Paulo - SP, 2003.


-  http://ecoculturainstituto.blogspot.com/search?updated-max=2011-07-28T09:55:00-07:00&max-results=12

Um comentário:

Lu Saharov disse...

Precisa acrescentar que, além de poeta inspiradíssima, a Dyrce é uma mulher à toda prova e uma amiga sempre disposta a nos acolher, na alegria e na tristeza. Certamente sem você, Dyrce Araújo, minha vida seria mais pobre! Te amo! Ludmila